Hoje lembrei de um episódio que dá um pouco de vergonha de contar. O que vão pensar do menino??? rs
Minha vó, o Celsinho e meu pai (o conhado), moravam em um sobrado na Saúde. Em cima havia dois quartos e embaixo, duas salas e uma cozinha. Como a vovó, depois de muitas quedas, já não subia bem a escada, colocamos uma caminha pra ela na sala. Nos quartos dormiam, então, o Celso e meu pai.
Todo dia a perua passava para pegar o Celso para ir para o Lares, a escola que ele estudou aqui em São Paulo. Era lá que trabalhava a Beth, uma professora meiga e loira de quem o Celsinho dizia ser namorado. Mas, claro, nem isso justificava o trabalho de tomar banho, colocar o uniforme e ir pra escola.
O problema não era bem esse, era a vovó, lá de baixo, que gritava umas 15 vezes "Cellllllso, Cellllllso, Cellllllso". Um dia, ele não teve duvida. Gritou lá de cima: "CALA A BOCA VAGABUNDA!"
Não sei onde ele aprende tanto palavrão, porque só agora, com todo mundo velho e criado, é que às vezes soltamos alguns. A vovó, hoje em dia, adora que a gente fale um bem cabeludo, ela chora de dar risada. Mas ele sempre soube todos e sempre falou.
Todo mundo enche, enche, enche o menino, e quando ele solta um palavrão, é sempre aquela cara de "ó". Aí perguntamos: "Celso, você falou palavrão?" E ele, como se ninguém tivesse escutado, responde: "Eu não!".
Minha vó, o Celsinho e meu pai (o conhado), moravam em um sobrado na Saúde. Em cima havia dois quartos e embaixo, duas salas e uma cozinha. Como a vovó, depois de muitas quedas, já não subia bem a escada, colocamos uma caminha pra ela na sala. Nos quartos dormiam, então, o Celso e meu pai.
Todo dia a perua passava para pegar o Celso para ir para o Lares, a escola que ele estudou aqui em São Paulo. Era lá que trabalhava a Beth, uma professora meiga e loira de quem o Celsinho dizia ser namorado. Mas, claro, nem isso justificava o trabalho de tomar banho, colocar o uniforme e ir pra escola.
O problema não era bem esse, era a vovó, lá de baixo, que gritava umas 15 vezes "Cellllllso, Cellllllso, Cellllllso". Um dia, ele não teve duvida. Gritou lá de cima: "CALA A BOCA VAGABUNDA!"
Não sei onde ele aprende tanto palavrão, porque só agora, com todo mundo velho e criado, é que às vezes soltamos alguns. A vovó, hoje em dia, adora que a gente fale um bem cabeludo, ela chora de dar risada. Mas ele sempre soube todos e sempre falou.
Todo mundo enche, enche, enche o menino, e quando ele solta um palavrão, é sempre aquela cara de "ó". Aí perguntamos: "Celso, você falou palavrão?" E ele, como se ninguém tivesse escutado, responde: "Eu não!".