domingo, 3 de maio de 2009

Fácil

Vovó: Cleonice, quantos anos eu tenho?
Tia Cléo: 88, vai fazer 89.
Vovó: Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh (gritando), eu vou morrer!
Tia Cléo: Que é isso mãe, vc está bem.
Celso: Mãezinha, pode deixar que eu enterro.

segunda-feira, 30 de março de 2009

No trânsito com o Celsinho

Outro dia peguei o Celso para vir passar o fim de semana aqui em casa. Era sexta-feira e caia a cidade de São Paulo, como sempre.
Passei lá e tinha certeza que seria uma experiência inédita pegar um trânsito com o menino.
Quando cheguei, ele já estava pronto, em pé, com a mala na mão.
Ele entrou no carro e respirava forte, com a "paura" típica do menino. Talvez andar comigo ainda causasse um estranhamento, porque eu sou a sobrinha mais nova, a criança da família.
Perguntei se ele queria ouvir música e ele repetiu umas 15 vezes: "Eu gosto de música Flavinha". Questionei quais os tipos de música e ele respondeu o óbvio: "Todas, eu gosto de música Flavinha".
Quando começou a tocar uma regravação do José Augusto ele cantou, depois completou: "Ele é bonito, não é Flavinha". Falei que achava ele meio narigudo e velho, ele concordou.
Horas e horas de conversa sobre a ida ao médico, a taturana gigante, a Bíblia, etc. Mas o melhor era que, quando eu "xingava" alguém no trânsito, dizendo: "Isso, seta pra quê?", "Que pressa", "Maluco", entre outros básicos do nosso dia-a-dia, ele olhava bem na minha cara e dizia: "O que Flavinha, o que você falou?". Aí eu dava risada e passava a raiva.
Conclusão: eu ia ser bemm mais feliz com o Celsinho de co-piloto. Deve ser muito bom ser ele. O trânsito não irrita, o barulho, a chuva... Nada... E a nós tudo irrita.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Brasil precisa saber que ser diferente é normal

Como boa jornalista, não gosto de Jornal Nacional. Mas ontem, amei a parcialidade deles. Ok, pode ser um dos truques para alegrar a população, mas senti que a Fátima Bernardes se emocionou. E tbm adorei que a matéria "feliz" foi a primeira, e não a última, como sempre fazem para que a gente assista a novela com tranquilidade.
Vale a pena ler e assistir:

quinta-feira, 12 de março de 2009

Macho Piludo

Ontem o Celsinho ligou lá em casa para contar que tinha tomado outra injeção. Como fechou os olhos, não doeu, não chorou nem nada!
A enfermeira alertou: “Cuidado que a perna pode ficar dura e você pode cair”. (pq era Bezetacil)
Ele sorriu com aquela cara que conhecemos, agradeceu e saiu da sala.
Se todos os homens fossem assim!!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

As férias do Celsinho

Na minha viagem para a "Austroália", meus pais trouxeram o Celsinho pra ficar no meu lugar. Ele estava com o pé inchado porque uma taturana "deste tamanho" mordeu. (Esse era o motivo que ele dizia pra gente). A questão é que ele passou a vida toda de perna de índio e, é claro, nessa posição a circulação não é das melhores, ?
No fim, como sempre, os médicos não sabem o que aconteceu, mas deram alguns remédios e uma injeção. Aí começam as pérolas do Celsinho, que divertiram meus pais durante 15 dias seguidos. Vamos ver se lembro de algumas.

- Celso, doeu a injeção?
- Não, é só fechar os olhos.

* Enquanto passava uma dessas campanhas pré-Carnaval sobre o uso de camisinha, ele olha pra minha mãe e:
- Eu não uso camisinha.
- Ah é, por que não?
- Não gosto.

* Enquanto meu pai se coçava.
- Pedrinho, vc está coçando as taxilas?

E o mais fofo de todos, que nos fez ficar com o coração apertado... Quando minha mãe foi levá-lo de volta pra casa, ele disse:
- Dorinha, eu posso voltar?
- Claro Celso.
- Então já posso deixar minha mala aqui?

Ficamos com dor no coração. Mas quando ele chegou em casa, disse pra ela.

- Dorinha, estou sossegado. Quando quiser, eu vou de novo.

Fofo demais. O mais gostoso foi falar com ele pelo Skype. Menino moderno!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Joguinho

A Lu, que trabalha aqui comigo e é uma das gateiras preferidas, me propôs um jogo. Como o blog é do Celsinho, achei legar fazer falando dele.

As regras são estas:

- Linkar a pessoa que te indicou: Louca dos Gatos (aproveitem para ler histórias sobre gatinhos!)

- Escrever as regras do mesmo em seu blog: ok

- Contar seis coisas aleatórias sobre você: (no caso, sobre o Celsinho)

1 - Meus maiores passatempos são ler a Biblia e separar fotos e figurinhas.
2- Sei o signo e o aniversário de todos os membros da família.
3 - Acho que já cansei dos "Paulo Rangers" (Power Rangers, para os leigos), mas minhas sobrinhas continuam me dando presentes deles.
4 - Imito todos os animais que existem no planeta.
5 - Não gosto de trabalhar e nem de ir à escola.
6 - Gosto mais de comer e de sobremesa.

- Indicar pessoas e colocar os links no final do post:
http://pensamentosquaseperfeitos.blogspot.com/
http://casadocomfe.blogspot.com/

- Deixar a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela: ok

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pa-pa-pai Noel

Fiquei devendo mais uma história de Natal.

Aliás, esse Natal fomos almoçar com o Celsinho e a Vovó e fizemos um vídeo para levar para a Carol, na "Austroália". O Celso imitou todos os bichos do reino animal com perfeição e ainda disse que não vai visitar a Carol porque tem medo de avião!
Mas, voltando à história...

Todos os anos o Celso pede um eletrônico. Quando o Ivinho - a encarnação do Papai Noel - era vivo, ele ganhava uma "vitrola" por ano, sempre de última geração. Depois que o Binho se foi, ficou mais difícil. Mas ele não sofre com isso. E continua pedindo os eletrônicos para a gente. A última foi a TV Vegetal 29 Toneladas. E esse ano, na cartinha para o Papai Noel, ele pediu uma vitrola. Onde encontrar uma vitrola?

Há alguns anos atrás, quando o Celso ainda morava na nossa casa, ele pediu um novo aparelho de som e meu pai comprou. Mas não poderíamos, simplesmente, colocar o som embaixo da árvore, porque nosso costume é encher a paciência do menino. Dessa vez, o intuito era ver a reação dele diante do presente do Papai Noel.

Depois que o nosso Papai Noel - o próprio Celsinho - entregou todos os presentes, meu pai pregou a peça. Nossa casa tinha duas entradas, então ele saiu pela de serviço, deixou o aparelho na escada da porta social e tocou a campainha. Lógico que fizemos o menino atender enquanto meu pai corria de volta pra casa.

Quando ele abriu a porta, não conseguiu segurar a alegria, pegou o som, que não estava nem embrulhado, abriu um sorriso e olhou para nós. Perguntamos: "Celso, quem deixou esse presente?". E ele respondeu: "O Pa-pa-pa-pa-pai Noel". Era tanta felicidade, que a gagueira foi multiplicada.
Rimos muito no dia e até hoje ficamos felizes quando lembramos da carinha do menino quando viu que "o próprio" Papai Noel tinha deixado seu presente, na noite de Natal, na porta de casa.

Tenho uma foto do momento em que ele falava "Pa-pa-pa-pa-pai Noel", vou procurar para postar aqui.

Talvez a história não tenha graça para quem não conhece o menino, mas sempre nos encantamos com a felicidade dele, que é frequente e não precisa de tanto, como nós precisamos. Uma felicidade autêntica e que deveria nos inspirar sempre.