segunda-feira, 30 de março de 2009

No trânsito com o Celsinho

Outro dia peguei o Celso para vir passar o fim de semana aqui em casa. Era sexta-feira e caia a cidade de São Paulo, como sempre.
Passei lá e tinha certeza que seria uma experiência inédita pegar um trânsito com o menino.
Quando cheguei, ele já estava pronto, em pé, com a mala na mão.
Ele entrou no carro e respirava forte, com a "paura" típica do menino. Talvez andar comigo ainda causasse um estranhamento, porque eu sou a sobrinha mais nova, a criança da família.
Perguntei se ele queria ouvir música e ele repetiu umas 15 vezes: "Eu gosto de música Flavinha". Questionei quais os tipos de música e ele respondeu o óbvio: "Todas, eu gosto de música Flavinha".
Quando começou a tocar uma regravação do José Augusto ele cantou, depois completou: "Ele é bonito, não é Flavinha". Falei que achava ele meio narigudo e velho, ele concordou.
Horas e horas de conversa sobre a ida ao médico, a taturana gigante, a Bíblia, etc. Mas o melhor era que, quando eu "xingava" alguém no trânsito, dizendo: "Isso, seta pra quê?", "Que pressa", "Maluco", entre outros básicos do nosso dia-a-dia, ele olhava bem na minha cara e dizia: "O que Flavinha, o que você falou?". Aí eu dava risada e passava a raiva.
Conclusão: eu ia ser bemm mais feliz com o Celsinho de co-piloto. Deve ser muito bom ser ele. O trânsito não irrita, o barulho, a chuva... Nada... E a nós tudo irrita.

quinta-feira, 19 de março de 2009

O Brasil precisa saber que ser diferente é normal

Como boa jornalista, não gosto de Jornal Nacional. Mas ontem, amei a parcialidade deles. Ok, pode ser um dos truques para alegrar a população, mas senti que a Fátima Bernardes se emocionou. E tbm adorei que a matéria "feliz" foi a primeira, e não a última, como sempre fazem para que a gente assista a novela com tranquilidade.
Vale a pena ler e assistir:

quinta-feira, 12 de março de 2009

Macho Piludo

Ontem o Celsinho ligou lá em casa para contar que tinha tomado outra injeção. Como fechou os olhos, não doeu, não chorou nem nada!
A enfermeira alertou: “Cuidado que a perna pode ficar dura e você pode cair”. (pq era Bezetacil)
Ele sorriu com aquela cara que conhecemos, agradeceu e saiu da sala.
Se todos os homens fossem assim!!!!

quinta-feira, 5 de março de 2009

As férias do Celsinho

Na minha viagem para a "Austroália", meus pais trouxeram o Celsinho pra ficar no meu lugar. Ele estava com o pé inchado porque uma taturana "deste tamanho" mordeu. (Esse era o motivo que ele dizia pra gente). A questão é que ele passou a vida toda de perna de índio e, é claro, nessa posição a circulação não é das melhores, ?
No fim, como sempre, os médicos não sabem o que aconteceu, mas deram alguns remédios e uma injeção. Aí começam as pérolas do Celsinho, que divertiram meus pais durante 15 dias seguidos. Vamos ver se lembro de algumas.

- Celso, doeu a injeção?
- Não, é só fechar os olhos.

* Enquanto passava uma dessas campanhas pré-Carnaval sobre o uso de camisinha, ele olha pra minha mãe e:
- Eu não uso camisinha.
- Ah é, por que não?
- Não gosto.

* Enquanto meu pai se coçava.
- Pedrinho, vc está coçando as taxilas?

E o mais fofo de todos, que nos fez ficar com o coração apertado... Quando minha mãe foi levá-lo de volta pra casa, ele disse:
- Dorinha, eu posso voltar?
- Claro Celso.
- Então já posso deixar minha mala aqui?

Ficamos com dor no coração. Mas quando ele chegou em casa, disse pra ela.

- Dorinha, estou sossegado. Quando quiser, eu vou de novo.

Fofo demais. O mais gostoso foi falar com ele pelo Skype. Menino moderno!